“Muito poucas empresas estão, hoje, a pensar o futuro”

Ser capaz de assumir maiores riscos maior nível de colaboração foram dois aspectos apontados pelo Director-Geral da COTEC Portugal como factores a melhorar na gestão das empresas.

A propósito da publicação de mais um Ranking Mundial da Competitividade, a COTEC Portugal participou num debate na AESE – Business School que incluiu outros líderes empresariais. A análise dos especialistas permitiu aferir que, não obstante o bom posicionamento de Portugal face à economia global, ainda há um longo caminho a percorrer face aos que nos estão mais próximos, nomeadamente os países da Zona Euro. 

A melhoria da capacidade de inovação tem um papel muito relevante em todo este percurso rumo a uma posição mais cimeira no ranking. 

O Ranking no novo GCI 4.0, Global Competitivity Index 4.0 do World Economic Forum foi apresentado pela Associação para o Desenvolvimento da Engenharia (Proforum) e pelo Fórum de Administradores e Gestores de Empresas (FAE), com a AESE e a PwC.

Jorge Portugal, Director-Geral da COTEC Portugal, chamou a atenção para dois aspectos relevantes. As empresas portuguesas apresentam na generalidade uma postura cautelosa face ao risco, tendo por isso um custo de oportunidade. Por outro lado ainda preferem trabalhar maioritariamente sozinhas, não procurando cimentar oportunidades de parceria com empresas do mesmo sector ou de sectores complementares.

Consulte aqui a notícia publicada no Observador.

Na realidade, “muito poucas empresas estão hoje a pensar o futuro”, sobre “como vai ser o negócio” ou “que competências têm de adquirir, o que é preciso que os trabalhadores aprendam a fazer, que máquinas é preciso comprar, que parcerias é preciso construir”, assinalou.

O que diz o estudo?

A informação detalhada sobre o estudo pode ser consultada na página oficial do World Economic Forum.

Consulte, no site da AESE, um resumo alargado da sessão.

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